Los Porongas é uma banda de rock brasileira que começou sua carreira em 2003 quando duas gerações de músicos começaram a tocar juntos em Rio Branco, capital do Acre.
Em 2005 lançaram o primeiro EP, por um selo independente local, o Catraia Records. Em 2006, passaram a se apresentar em festivais independentes e assinaram com o selo Senhor F Discos, o que possibilitou a gravação de seu primeiro disco “Los Porongas”. Gravado em Brasília e produzido por Philippe Seabra (Plebe Rude), o lançamento foi eleito pela Rolling Stone como um dos melhores álbuns brasileiros de 2007.
Logo depois de lançar o disco a banda se mudou para São Paulo onde seguiu se apresentando em palcos como o do Itaú Cultural, onde gravaram seu primeiro DVD, em 2008, Centro Cultural Banco do Brasil, Sesc Pompéia e Centro Cultural São Paulo.
Shows no Festival Varadouro, em Rio Branco; Festival Se Rasgum, em Belém do Pará; Mostra Livre de Artes do Circo Voador, no Rio de Janeiro; Noites Alto-Falante, em Belo Horizonte; Virada Cultural de Curitiba; Rumbos Itaú Cultural, em Santiago do Chile, dentre outros, formaram um público cativo, atento ao sotaque dos acreanos.
Em 2011 lançaram “O Segundo Depois do Silêncio, pelo selo Baritone Records, com patrocínio do Projeto Pixinguinha. O disco tem a participação de Helio flanders (Vanguart), Maurício Pereira (Mulheres Negras) e teve uma faixa produzida em parceria com o eterno guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos. O trabalho foi recebido com entusiasmo pela crítica e a banda passou pela prova do segundo disco, que foi considerado por vários veículos como um dos melhores discos nacionais do ano.
Los Porongas é Diogo Soares (voz), Carlos Gadelha (guitarra), Márcio Magrão (baixo), Jorge Anzol (bateria). Em agosto de 2011, João Eduardo, integrante da formação original, decidiu se afastar e Carlos Gadelha (O Jardim das Horas), que participou da produção e foi o responsável pela mixagem do novo álbum, assumiu as guitarras.
Nas palavras do jornalista Alex Antunes, Los Porongas “tem algo de regional e muito de cosmopolita, algo de inocência e muito de eficiência, algo de visceral e muito de encantamento. A Amazônia, sim, é pop”.